Brisa no caminho certo para a descarbonização

Science Based Targets initiative (SBTi) aprova metas de redução de emissões da Brisa

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Science Based Targets initiative (SBTi) aprovou as metas da Brisa para a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE). É a primeira vez que uma empresa portuguesa do setor de infraestruturas confirma os objetivos e planos de ação de descarbonização de acordo com as exigências desta organização internacional.

 

A SBTi é a principal referência mundial na validação de metas corporativas de redução de emissões de gases com efeito de estufa. Estas metas são alinhadas com a ciência climática, combinando as exigências de quatro grandes organizações internacionais — CDP (Carbon Disclosure Project), United Nations Global Compact, World Resources Institute (WRI) e World Wide Fund for Nature (WWF).

 

O objetivo principal da SBTi é ajudar empresas e instituições financeiras a definir metas de descarbonização consistentes com o objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C.

 

As metas indicadas pela Brisa foram confirmadas no curto e no longo prazo. A aprovação reconhece a ambição e o compromisso do Grupo na luta contra as alterações climáticas, alinhando-se com as metas mais exigentes do Acordo de Paris e as trajetórias científicas que limitam o aquecimento global a 1,5 °C.

 

A Brisa tem vindo a apresentar uma trajetória consistente neste sentido, tendo já reduzido em 24% as suas emissões próprias (emissões de Âmbitos 1 e 2) entre 2021 e 2024.

 

As metas propostas pela Brisa incluem:

 

  1. Redução em 60% das nossas emissões diretas (âmbito 1) e o consumo de eletricidade (âmbito 2) até 2030
  2. Trabalhar em colaboração com os nossos principais fornecedores (que representam 64% das emissões da nossa cadeia de valor) para a adoção por estes demetas climáticas (categorias 1 e 2 das emissões de Âmbito 3) até 2029;
  3. Redução em 42% das emissões associadas à distribuiçãoe à produção da energia que consumimos e às deslocações diárias casa-trabalho dos nossos colaboradores até 2030 (categorias 3 e 7, das emissões de Âmbito 3);
  4. Atingir a neutralidade carbónica (net-zero) até 2040.

A SBTi classificou a ambição da Brisa para os âmbitos 1 e 2 como alinhada com uma trajetória de aquecimento de 1,5 °C, o mais elevado nível de ambição reconhecido atualmente.

 

Este compromisso excede as expectativas mínimas definidas pela SBTi, que aponta para a neutralidade até 2050. Ao optar por um horizonte temporal mais ambicioso, a Brisa reforça a sua posição de líder na sustentabilidade no setor da mobilidade e infraestrutura rodoviária.

 

António Pires de Lima, CEO do Grupo Brisa, salienta que “Esta validação é feita pela SBTi, que é a entidade de referência internacional nesta matéria e comprova a credibilidade e a exigência da ambição e dos compromissos assumidos pelo Grupo Brisa, no domínio da ação climática e da descarbonização da economia. O nosso compromisso reflete-se no investimento que estamos a realizar na descarbonização das nossas operações e da nossa cadeia de valor, mas, também, no nosso modelo de financiamento que, hoje, já está indexado, em mais de mil milhões de euros, ao cumprimento dos nossos objetivos de descarbonização.

 

Compromissos de longo prazo e neutralidade carbónica

 

A par das metas de curto prazo, a Brisa submeteu e viu aprovadas metas de descarbonização em conformidade com a Norma Corporativa de Net-Zero da SBTi, o mais avançado referencial internacional de descarbonização para o longo prazo.

 

Neste âmbito, a empresa compromete-se a alcançar a neutralidade carbónica (net-zero) até 2040, ou seja, a eliminar 90 por cento das emissões absolutas de GEE dos âmbitos 1, 2 e 3, tendo como base 2021.

 

A aprovação das metas é um passo no caminho para a sustentabilidade do Grupo Brisa. O plano de investimento do Grupo contém medidas para atingir estes objetivos, designadamente soluções de eficiência energética, como por exemplo, a substituição de quase 12 000 luminárias em autoestrada por lâmpadas de LED; a eletrificação a 84% da frota de veículos até 2027; e a construção de uma capacidade de autoprodução de energia renovável através de painéis fotovoltaicos, para cobrir 25% do consumo energético até 2029.

 

Este reconhecimento reforça a responsabilidade e a liderança da Brisa na transição energética e na construção de infraestruturas resilientes, capazes de responder aos desafios ambientais e climáticos das próximas décadas. A Brisa continuará a trabalhar em estreita colaboração com os seus parceiros, fornecedores e colaboradores para garantir que a implementação destas metas se traduza em ações concretas e eficazes, contribuindo assim para um futuro mais sustentável para todos.

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